sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Nota sobre o post anterior - Como destinguir o individuo ordinário do extraordinário

É bem simples, o individuo ordinário não seria distinguido por algum critério arbitrario da sociedade moderna, mas sim por algo inato ou adquirido que o torna causa de sua circunstância, quero dizer com isso que tal individuo seria, por exemplo, aquele cara que após ter repetido o 3º ano do segundo grau pela 3ª vez, ainda se presta o papel de sentar ao fundo da sala de aula a se comportar como um garoto de 15 anos insolente e pedante, mas com o agravante de que agora ele tem de criar um filho e manter uma casa com um emprego mediocre. Esse tipo de individuo está presente em todas as camadas da sociedade, é ordinário porque está obrigatótiamente condicionado, por sua própria preguiça moral, a ser escravo dos ditames sociais de que o pobre tem de morrer pobre e de que a realidade é a cultura de massa que o faz ser o macaco adestrado que é, este individuo nada mais é que um peso extra na Terra, pode parecer uma teoria hitlerista de raça superior, mas se analisarmos que o exemplo aqui citado, teve três oportunidades para aquirir conhecimento e as rejeitou, ora, como então se deve proceder com um doente que quer permanecer doente? Se toda vez que lhe derem uma pílula de consciência ele a cuspa com virulência? Ser ordinário não tem haver com um criterio arbitrário numa sociedade onde tudo o que se vê são opniões pseudo imparciais, tem haver com a própria vontade de mudar sua relidade, a vontade se conhecer e conhecer o mundo a sua volta.

Lembrando que ao colocar separação entre ordinário e extraordinári, não digo para se criarem campos de execução para ordinários, mas sim que se deixe de lado essa cultura imbecil de se compadecer de ordinários como se tais individuos fossem dignos de pena enquanto extraordnários se perdem desvalidos no abandono de um país que da valor única e exclusivamente a aqueles que pode comprar.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Teoria das pessoas extraordinarias


“Por esse pão pra comer, por esse chão pra dormir.
A certidão pra nascer e a concessão pra sorrir
Por me deixar respirar por me deixar existir
Deus lhe pague

Pela cachaça de graça que a gente tem que engolir
Pela fumaça desgraça que a gente tem que tossir
Pelos andaimes pingentes que a gente tem que cair
Deus lhe pague

Pela mulher carideira pra nos louvar e cuspir
E pelas moscas bixeiras a nos beijar e cobrir
E pela paz derradeira que enfim vai nos redimir
Deus lhe pague”

A proposta seria o voto facultativo. Tiremos o acúmulo do proletariado que se deixa levar pela (pouca) propaganda que vêem na tv, e ao chegar a urna vota na propaganda que se afixou na lembrança, e o faz por obrigação de o fazer, não envolve opinião apenas se deixa levar pelos grandes marketeiros.
Deixemos apenas a minoria, sim minoria, mas consciente, deixem que esta vote ou que boicote, ou ainda que erre outra vez, mas que erre com consciência.
Que se faça política para os que se interessam por ela, que os alienados paguem cada vez mais caro o preço por serem ignóbeis, pois assim é o curso da vida, que se faça valer a ética para aqueles que sabem o que esta é e para aqueles que o querem saber o que é.
Que se faça chegar o conhecimento a todos e que se mostre a eles a importância dele a todo individuo que o queira e para aquele que o rejeita, que se deixe-o solto a intempérie do egoísmo.
Que se concerte as virtudes crestadas de todos aqueles que assim o queiram e os outros que não queiram, que se percam desvalidos na própria cegueira.
Que se importem com os extraordinários e se ponha de lado, no lago do esquecimento, os ordinários, pois assim o querem.
Que se promulgue de uma vez por todas a lei do ser humano acima de todas as coisas e aqueles que perderam suas mentes no caminho entre o homo erectus e o homo sapiens, que caminhem a passos largos, cada vez mais afoitos, para a própria extinção.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O individuo dito “eclético”.


O que é ser eclético? Estava eu num determinado lugar onde ouvi um clichê que me irrita muito quando ouço “...eu sou eclético, eu curto de tudo desde forró até um rock, mas não pesadão...”, logo me lembrei de um episodio que ocorreu durante uma aula de filosofia, no caso o aluno que (pra variar) se achava de alguma forma inteligente, ao ouvir o professor dizer “para vocês poderem dizer que o funk é realmente bom vocês precisam conhecer Beethoven...” esse dito aluno resolveu dar uma mostra da típica inteligência de nossos adolescentes, ele disse “mas professô, se todo mundo tivesse o ‘memo’ gosto imagina como seria o mundo”, eu, claro, fiquei esperando ansioso pela resposta do professor que a propósito é um individuo bastante singular em si tratando de ensino no Brasil.
Atente para a resposta do professor; “como você sabe que você gosta do que você gosta? como você sabe do que você gosta? você conhece outra coisa além dessas coisas que você gosta?” É claro que o aluno não ficou calado, começou a falar aquele monte de asneiras fora de contexto e sem sentido característico de tais indivíduos, além disso, a intenção do professor de fato não era calá-lo e sim incutir alguma reflexão na mente daquele ser tão deplorável.
Agora, Falando a Real, eu percebi que de fato o questionamento proposto ali era de fato importante. O sujeito dito eclético não faz idéia do que de fato do significa a palavra.
O fato é que nós seres humanos somos todos alienados de alguma forma, sentamos diante de uma televisão e ficamos todos num completo estado vegetativo, responda agora, no que você pensa quando esta assistindo TV? NADA, somos todos assim, sendo assim como sabemos de fato do que é que nós gostamos? Como sabemos que não estamos simplesmente seguindo unicamente aquilo estamos acostumados a ver e ouvir no cotidiano, ou influencias de nossas infância?
Daí vem conceito principal deste texto; precisamos conhecer de fato o que realmente gostamos, pois individuo que segue diz gostar de funk, pagode, sertanejo e forró não é eclético, é na verdade um mero seguidor e consumidor de cultura de massa,tem tanta personalidade quanto o cara que só gosta de um desses refugos culturais.Se prender a rótulos culturais, estilos musicais etc, também é uma maneira de se restringir seus horizontes, sua visão de mundo e até mesmo uma maneira de não entender seus próprios sentimentos.
Busquemos o máximo de culturas diferentes desse lixo que impera em nossas vidas proletárias, ou então morramos todos na cegueira completa como animais criados em cativeiro. Ah para com isso.