sábado, 24 de setembro de 2016
O de sempre
O suicida não quer acabar com a vida, quer acabar com a dor, o que para mim é um problema, já que a dor é algo que vai e volta de tempos em tempos. Principalmente quando bebo ou me drogo. Li um dia, numa postagem do facebook que o vicio não é uma questão de dependencia quimica propriamente dita, trata-se mais de uma necessidade de fazer laços, na ausencia de qualquer laço a psique busca fazer laço com o que melhor a satisfaz. Como vou me desfazer dos meus vicios? enfim...
sexta-feira, 5 de agosto de 2016
domingo, 26 de junho de 2016
Reflexão de domingo
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Alguns pensamentos
No final das contas as pessoas parecem sempre estar presas daquela mesma doença chamada cotidiano. Talvez haja algo muito terrível e misterioso nesse tal cotidiano do qual as pessoas tentam fugir a todo custo. No final das contas estamos todos presos de uma série de conceitos um tanto abstratos dos quais a filosofia a sociologia e todas ciências humanas se encarregam de definir. Num dia se acreditar estar vivendo seu amor mais único, mais intenso, mais louco e logo em seguida você descobre que tudo não passava de idealização. Nada mais pode ser mais mortal para um ser humano do que as idealizações criadas por suas próprias necessidades. Não há uma batalha a ser travada do que aquela que se trava consigo mesmo.
As pessoas me irritam com todas suas neuroses e seus sofrimentos e me dizem o quanto não tiveram chance na vida, e toda essa babaquice da triste condição humana, mas é um coisa realmente surpreendente quando você um morador de rua passar num concurso para trabalhar no banco do Brasil. Isso faz você pensar em toda essa serie de lamurias cinzas. No final das contas o único inimigo que temos somos nós mesmos, já dizia aquele velho filósofo que o ser humano nunca será livre uma vez que tem vontades, sempre será escravo de suas vontades.
Tenho amigos que me falam sobre o instinto humano, sobre como nesse ponto nos assemelhamos aos animais, e me fala de uma maneira tão convincente que as vezes me pergunto que droga tão boa é essa deixa essa alucinação no cérebro por tanto tempo. Discussões que me cansam sobre o ser humano, pois o ser humanos me cansa, não sei porque devo me importar com algo, porque tomar um posição sobre qualquer coisa? Nada faz mais sentido, nada parece ser realmente valido.
Não levar fé nunca em outra pessoa, não trocar-se por outra pessoa, nunca deixar de confiar em sua intuição.
Meus Erros.
quinta-feira, 26 de janeiro de 2012
O passado finalmente fica para trás
Por anos a dor me invadiu, por anos acreditei no que me disseram todos os autores, todos os músicos, quando na verdade tudo que eu precisava entender é que para ser feliz eu não precisava de ninguém mais além de mim. Nunca vou entender como permaneci por tanto tempo na escuridão da dependência. Nunca mais irei deixar de ficar com pessoas que gostam de mim para submeter-me a um ser que só pensa em si. Hoje a paz invadiu o meu coração, hoje vejo que todo esse sentimento que aos pouco me veio carcomendo a alma nunca passou de uma idealização das minhas carências. Em verdade vos digo que acredito serem as palavras de Renato Russo as mais verdadeiras a respeito do amor quando disse que não acreditava em amor, mas sim em respeito e amizade.
De nada adiantou noites de insônia, lágrimas, dores profundas no peito, e toda essa sorte de dores sentimentais,no final das contas as soluções para todos os nossos problemas estão dentro de nós. Já o que vejo é surgir uma nova aurora em minha vida, já vejo tudo que posso mudar e assim será.
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Arrependimento
Pois que se arrependimento matasse provavelmente estivesse já decomposto. Tudo quanto perdi durante esses seis anos, quanta vida desperdicei quantas mulheres maravilhosas passaram por mim, quantas baladas, viagens, poderia ter começado minha faculdade antes, enfim que a vida se renove agora ou hei de me desfazer da velha.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Perda e finitude
É não entender o que aconteceu
É a morte de todos os egos
É sentir dolorosamente o quê morreu
É esperar por alguém que não virá
É não ter alento de forma alguma
É andar sem destino pra lá e pra cá
É não saber no que acreditar
É não ter ânimo pra nada
É querer se matar
É vida cinza e enfadada
É lágrima, e lágrima e mais lágrima
É solidão que ninguém quer saber
É olhar a vida sem esperança de cima
É não querer viver
É morrer com vida
É dia que não alegra
É a mais pura dor da ida
É andar carregando quios de pedra
É mais uma vez fracassar
É se arrepender
É dor que faz urrar
É a mais dura maneir de não ter
É a perda e a finitude
É fazer da cama de pregos ataude
É da noite o negrume
Italo Jorge