sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Alguns pensamentos



No final das contas as pessoas parecem sempre estar presas daquela mesma doença chamada cotidiano. Talvez haja algo muito terrível e misterioso nesse tal cotidiano do qual as pessoas tentam fugir a todo custo. No final das contas estamos todos presos de uma série de conceitos um tanto abstratos dos quais a filosofia a sociologia e todas ciências humanas se encarregam de definir. Num dia se acreditar estar vivendo seu amor mais único, mais intenso, mais louco e logo em seguida você descobre que tudo não passava de idealização. Nada mais pode ser mais mortal para um ser humano do que as idealizações criadas por suas próprias necessidades. Não há uma batalha a ser travada do que aquela que se trava consigo mesmo.

As pessoas me irritam com todas suas neuroses e seus sofrimentos e me dizem o quanto não tiveram chance na vida, e toda essa babaquice da triste condição humana, mas é um coisa realmente surpreendente quando você um morador de rua passar num concurso para trabalhar no banco do Brasil. Isso faz você pensar em toda essa serie de lamurias cinzas. No final das contas o único inimigo que temos somos nós mesmos, já dizia aquele velho filósofo que o ser humano nunca será livre uma vez que tem vontades, sempre será escravo de suas vontades.

Tenho amigos que me falam sobre o instinto humano, sobre como nesse ponto nos assemelhamos aos animais, e me fala de uma maneira tão convincente que as vezes me pergunto que droga tão boa é essa deixa essa alucinação no cérebro por tanto tempo. Discussões que me cansam sobre o ser humano, pois o ser humanos me cansa, não sei porque devo me importar com algo, porque tomar um posição sobre qualquer coisa? Nada faz mais sentido, nada parece ser realmente valido.

Não levar fé nunca em outra pessoa, não trocar-se por outra pessoa, nunca deixar de confiar em sua intuição.

Meus Erros.

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